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Bible Challenge - nº4
Pedro Gil, Opus Dei
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Agradeço muito o desafio que me foi feito pela Isabel Figueiredo e vou-vos ler uma passagem de São Mateus, capítulo 13, versículo 24: «Propôs-lhes outra parábola dizendo: “O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. Porém, enquanto os homens dormiam, veio o seu inimigo e semeou joio no meio do trigo e foi-se. Tendo crescido a erva e dado fruto, apareceu então o joio. Chegando os servos do pai de família disseram-lhe: ‘Senhor, porventura não semeaste boa semente no teu campo, donde veio pois o joio?’. Ele respondeu-lhes: ‘Foi um inimigo que fez isto’”».

Eu ouvi esta passagem muitas vezes, durante a minha vida, porque o meu pai a lembrava. Ele, sendo novo, vivia numa família com muitas dificuldades. Os meus tios não puderam, sequer, estudar, sendo jovens; o meu pai esteve no seminário uns anos. Ao voltar, ele decidiu pedir dinheiro emprestado, para continuar os estudos, a uma família rica da zona. E foi recusado. Mas o problema não foi recusa. O problema foi o desdém com que a recusa foi dada. Como se ser pobre fosse uma culpa ou até uma maldição. Passou por momentos de grande revolta, querendo quase protestar contra Deus, se Ele não era capaz de resolver estas injustiças, então, se calhar, tínhamos de ser nós. Por isso, foi neste momento de tempestade, que esta passagem soou como um farol que indica um caminho. Não, não foi o dono do campo que semeou o joio, foi o inimigo; e por isso, para mim ao longo da vida, esta passagem ressoa sempre como duas mensagens: uma delas, é que Deus é inocente, Deus não é culpado das coisas que correm mal na vida dos outros, na vida do mundo; em segundo lugar, que eu devo estar vigilante, porque provavelmente o joio também pode entrar na minha alma e, portanto, eu tenho que procurar tirar o joio da minha alma e, provavelmente, já não verei o joio fora de mim.

Lanço agora o desafio ao Manuel Arouca, grande guionista e autor de grandes documentários sobre Fátima.

 

 

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