Editorial |
P. Nuno Rosário Fernandes
O Menino que nos trouxe a festa do Natal
<<
1/
>>
Imagem

É tempo de Natal. Percebemos isso pelas campanhas publicitárias, as ornamentações nas ruas, a movimentação comercial, as campanhas de solidariedade e tantos outros motivos que nos mostram cheiros e cores de Natal. No entanto, vamos percebendo, cada vez mais, que ou por ignorância ou por verdadeira intenção, Jesus, a origem do Natal, está a ser posto de parte para ser substituído por qualquer outra coisa. Mas a isso poderão chamar tudo, menos Natal.

Natal não é época de desfiles ao jeito de carnaval. Natal não é um jardim de gnomos carregando presentes para distribuir, mas um Presépio simples, onde um Menino pobre nasce num ‘berço’ também ele pobre, oferecendo-se ao mundo como o verdadeiro presente.

Natal é tempo de amor verdadeiro, actualização do Amor que veio até nós há mais de dois mil anos para dar a vida por nós e nos salvar. Natal não é tempo de mostrar os actos de solidariedade, mas de celebrar a caridade que aprendemos com Aquele que iniciou o Natal e que somos chamados a viver todos os dias.

Por vezes até as canções que se difundem nesta quadra não expressam o que é o Natal mas apelam para um determinado consumo, para uma determinada intenção. Deixam-nos longe do Natal ou fazem do Natal um mero sentimento que preenche o coração, mas não é lugar de transformação. Porque viver o Natal é também tomada de consciência da fragilidade pessoal e humana, que pode ser transformadora para alcançar uma vida nova. Celebrar o Natal é iniciar uma vida de entrega e doação sujeita à dor e sofrimento que tem o seu cume na Cruz redentora de Jesus Cristo, o Menino que nos trouxe a festa do Natal.

 

Editorial, pelo P. Nuno Rosário Fernandes, diretor

p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt

A OPINIÃO DE
Guilherme d'Oliveira Martins
Quando Jean Lacroix fala da força e das fraquezas da família alerta-nos para a necessidade de não considerar...
ver [+]

Tony Neves
É um título para encher os olhos e provocar apetite de leitura! Mas é verdade. Depois de ver do ar parte do Congo verde, aterrei em Brazzaville.
ver [+]

Tony Neves
O Gabão acolheu-me de braços e coração abertos, numa visita que foi estreia absoluta neste país da África central.
ver [+]

Pedro Vaz Patto
Impressiona como foi festejada a aprovação, por larga e transversal maioria de deputados e senadores,...
ver [+]

Visite a página online
do Patriarcado de Lisboa
EDIÇÕES ANTERIORES