

Olá a todos. Estou aqui porque fui desafiada pelo Luís Roquette para o Bible Challenge. Agradeço-lhe, desde já, o desafio que também me obrigou a parar nesta passagem que vou ler: «Ora, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo: ‘Não és tu o Messias? Salva-te a ti mesmo e a nós também’. Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: ‘Nem sequer temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo que as nossas ações mereciam, mas Ele nada praticou de condenável’. E acrescentou: ‘Jesus, lembra-te de mim quando estiveres no teu Reino’.» (Lc 23, 39-42)
Esta é uma passagem que me toca muito porque este homem - o bom ladrão... impressiona-me muito a simplicidade e até a ousadia, depois de uma vida de erros, de fazer mal aos outros, de fazer mal a si mesmo... ter esta ousadia de encontrar a verdade, encontrar Jesus, e pedir-Lhe, mesmo no limite da vida: “lembra-Te de mim no teu Reino”. Impressiona-me muito porque me parece que aponta um ponto muito verdadeiro para a minha vida e para aqueles que me rodeiam: é mais importante reconhecer a Sua presença do que fazermos contas à nossa vida. No momento em que se cruza connosco a verdade é mais importante reconhecê-Lo. Também me impressiona muito porque no meu trabalho, no dia-a-dia, como terapeuta no Vale de Acór, vejo isto acontecer. Vejo vidas de pessoas, de anos e anos, em que tudo foi – podíamos dizer – quase lixo, tudo foi mau, tudo foi sofrimento. Pessoas que, no fim da vida, literalmente à beira da morte, têm esta mesma atitude e dão este grito: “Eu sei que tudo foi mau, mas reconheci-O neste último segundo e peço para ser salvo. Reconhecendo-Te não posso não te querer seguir”.
Agora, gostava de desafiar a Joana Carneiro, maestrina, para também ela testemunhar um bocadinho da sua vida, nesta iniciativa.
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