Família |
Dia 27 de Maio, em Torres Vedras
A Festa da Família
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Quem não gosta de ir a uma festa? Quem não gosta de viver a alegria do encontro e partilhar caminhos de felicidade? Referimo-nos à Festa da Família, cuja preparação já está em marcha, envolvendo uma equipa central e outra equipa local, constituída por muitas pessoas de Torres Vedras.


Lembremo-nos que esta Festa da Família, que vai ter lugar a 27 de Maio em Torres Vedras assenta na alegria do encontro de muitas famílias que querem dizer ao mundo que a sua vida é feita de alegrias e de trabalhos, mas que na dor encontram a presença anímica de Jesus.
Se nem tudo são rosas, como é normal, em qualquer casal e família, as alegrias são vividas e testemunhadas como caminho bom de realização humana. Até porque o homem é um ser criado para a relação e complementaridade entre homem e mulher, para a constituição de um lar e de uma família.
Em Torres Vedras, como por exemplo em Mafra e em Alcobaça, onde já estivemos, queremos testemunhar uma Igreja viva de pessoas - casais, pais, filhos, avós, netos - que formam a sua personalidade na família, aprendendo a dizer SIM no humanismo cristão e a dizer NÃO a tudo o que nos afasta de Deus.
Há, porém, muitas pessoas que se deixam vencer pela azáfama do dia a dia, das exigências dos horários e das responsabilidades profissionais. Ora o "segredo" é apenas fazer uma boa gestão do tempo e em diálogo definir prioridades. Não vá acontecer como nas bodas de Caná em que faltou o vinho - elemento importante daquela festa - mas que com a presença e o amor de Jesus, todo o sentido da festa mudou: foi o "vinho novo" que apenas por Jesus ali chegou a todos.
É nesse espírito de cristãos – cada um com a sua história de vida – que o nosso Bispo, o Cardeal-Patriarca, se vai encontrar com muitos casais na celebração das suas bodas matrimoniais. Assinalar 10, 25 ou 50 anos de matrimónio é fazer uma festa especial.
O matrimónio é, afinal, o sacramento que une marido e mulher num íntimo vínculo com Deus e com a Igreja. A partir daqui, deste sacramento, muitos momentos de graça de outros sacramentos têm lugar e merecem ser festa.
Não faltemos, então à Festa da Família em Torres Vedras e ali faremos um enorme encontro da famílias que, no seu percurso individual, têm muitas similitudes com tantas outras famílias desta diocese e ali são chamadas a participar.

texto pelo Diác. JPauloRomero

 

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Encontro com a Pastoral Familiar na Vigararia de Torres Vedras

O papel da família como evangelizadora

 

Inserido na Visita Pastoral à Vigararia de Torres Vedras, decorreu na passada sexta-feira, dia 2 de Março, no Centro de Espiritualidade do Turcifal, o encontro com o Cardeal-Patriarca, D. Manuel Clemente, desta vez referente à Pastoral Familiar.

 

Após o cântico do hino da visita pastoral, as boas vindas foram dadas pelo Padre Nelson Pereira, responsável pela Pastoral Familiar Vicarial, perante cerca de duas centenas de crentes, entre outros, os membros das equipas de CPM, das equipas de Nossa Senhora e de Casais de Santa Maria, clero da vigararia e D. Nuno Brás, Bispo Auxiliar de Lisboa.

O Diácono Horácio Félix fez uma breve apresentação sobre o que é a Pastoral Familiar, partindo do n.º 29 Bases Estatutárias da Cúria Diocesana que a define como “toda a ação ou intervenção da Igreja em favor da família, enquanto comunidade base da Igreja e da sociedade, acompanhando-a passo a passo nas diversas etapas da sua formação e desenvolvimento, através das suas estruturas e dos seus responsáveis e agentes”.

Partilhou ainda algumas ideias, nomeadamente a sua transversalidade, pois se falamos de catequese, falamos da importância da Família, de apoio a pessoas idosas, idem, de evangelização, também, pois a Família deve ser uma Igreja doméstica que “como a grande igreja, assim também a pequena igreja doméstica tem necessidade de ser contínua e intensamente evangelizada: daqui o seu dever de educação permanente na fé” (FC 51). Que a Família é um desafio constante, pois é nela que está a Esperança no futuro, em especial na evangelização da própria família e de outras, especialmente as mais afastadas, pelo seu exemplo de vida, sendo por isso “um sinal luminoso da presença de Cristo e do seu amor” (FC 54). Terminou referindo a Constituição Sinodal de Lisboa, nomeadamente o seu n.º 70, em que “a caminhada sinodal aponta alguns caminhos de renovação eclesial”, nomeadamente através da Família, reforçando o ideal do matrimónio cristão, através de uma pastoral muito dirigida à juventude e especifica ao tempo de namoro, bem como no desenvolvimento das dimensões próprias da espiritualidade conjugal, algo que é muito realizado pelos Movimentos de Casais de Santa Maria e das Equipas de Nossa Senhora, que têm grande expressão na vigararia.

De seguida deram testemunho dois casais, que partilharam a vivência e o desenvolvimento das dimensões próprias da espiritualidade conjugal e da consolidação da Fé, para o casal e filhos, de pertenceram a uma equipa de casais.

Foi com sã expectativa que os presentes ouviram o Cardeal-Patriarca, D. Manuel Clemente, nosso Pastor, que partindo dos temas apresentados enquadrou-as na Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Amoris Laetitia”, reforçando o papel da família como evangelizadora, desde os tempos de S. Paulo até aos dias de hoje. Alertou que não podemos esquecer a vivência de Jesus, que Encarnou e cresceu em Graça e Sabedoria no seio de uma família, bem como as suas palavras sobre a família, referida em Marcos 10, 1-12 e Mateus 19, 3-9 que nos deve orientar, conjugado com a misericórdia e a situação concreta de cada casal, reforçando as palavras do Papa Francisco: «A Igreja é família de famílias, constantemente enriquecida pela vida de todas as igrejas domésticas”. (AL 87).

texto pelo Diácono Horácio Félix

 

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ComTributo à Igreja

Sobre a Alegria do Amor

 

Continuação do Capítulo V

Num tempo, em que predomina o “eu”, o Papa Francisco, lembra-nos e que “Quem quebra os laços com a história terá dificuldade em tecer relações estáveis e reconhecer que não é o dono da realidade. “… “A falta de memória histórica é um defeito grave da nossa sociedade. É a mentalidade imatura do «já está ultrapassado». Conhecer e ser capaz de tomar posição perante os acontecimentos passados é a única possibilidade de construir um futuro que tenha sentido. Não se pode educar sem memória: «Recordai os dias passados.» As histórias dos idosos fazem muito bem às crianças e aos jovens, porque os ligam à história vivida tanto pela família como pela vizinhança e o país.” Apela-nos que as “… famílias um lugar onde as crianças possam lançar possam lançar raízes no terreno de uma história colectiva.”

 

Ser irmão

Num Ocidente, cada vez com menos nativos, o Papa, consciente dessa realidade, indica-nos que: “Em alguns países, existe uma forte tendência para ter apenas um filho, pelo que a experiência de ser irmão começa a ser filho, é preciso encontrar formas de a criança não crescer sozinha ou isolada.”

 

Capítulo VI – Algumas perspetivas pastorais

O Papa Francisco, realça várias vezes a importância de adequarmos a pastoral à realidade cultural onde se insere. “As diferentes comunidades é que deverão elaborar propostas mais práticas e eficazes, que tenham em consideração tanto a doutrina da Igreja como as necessidades e desafios locais.”

 

Anunciar hoje o Evangelho da família

O Sumo Pontífice, destaca várias vezes a importância das famílias cristãs, como o motor da pastoral familiar e por isso “... requer-se «um esforço evangelizador e catequético dirigido à família»” “«Por isso exige-se a toda a Igreja uma conversão missionária: é preciso não se contentar com um anúncio puramente teórico e desligado dos problemas reais das pessoas.»” Outra temática destacada sistematicamente pelo Papa, é o desafio de “…termos de entrar em diálogo e cooperação com as estruturas sociais, bem como encorajar e apoiar os leigos que se comprometem, como cristãos, no âmbito cultural e sociopolítico.»” Francisco, vai-nos dando mostras constantes, que conhece o nosso dia-a-dia. No que à formação nos seminários diz respeito, é referido que “Os seminaristas deveriam ter acesso a uma formação interdisciplinar mais ampla sobre o namoro e matrimónio, não se limitando à doutrina.” “«A presença dos leigos e das famílias, particularmente a presença feminina, na formação sacerdotal, favorece o apreço pela variedade e complementaridade das diferentes vocações na Igreja.»

 

Guiar os noivos no caminho de preparação para o matrimónio

Este é um dos pontos onde ainda há um longo caminho a percorrer dentro da Igreja. “É necessário lembrar a importância das virtudes. De entre elas, resulta ser condição preciosa para o crescimento genuíno do amor interpessoal a castidade. A respeito desta necessidade, os Padres sinodais foram unânimes em sublinhar a exigência de um maior envolvimento de toda a comunidade, privilegiando o testemunho das próprias famílias, e a exigência ainda de uma radicação da preparação para o matrimónio no caminho da iniciação cristã, sublinhando o nexo do matrimónio com o batismo e os outros sacramentos. Da mesma forma, evidenciou-se a necessidade de programas específicos de preparação próxima para o matrimónio que sejam verdadeira experiência de participação na vida eclesial e aprofundem os vários aspetos da vida familiar.»”

texto por Bruno de Jesus

 

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Próximas Atividades


 

-- RETIRO DA VINHA DE RAQUEL

De 16 a 18 de Março, acontecerá mais um retiro da Vinha de Raquel, um espaço para todos aqueles que passaram pela dor do aborto.
A Vinha de Raquel é uma obra de Compaixão e Misericórdia que a Pastoral da Família propõe, visando acompanhamento e apoio espiritual e psicológico a quem sofre por ter passado pela dor do aborto. Colaboram voluntariamente neste serviço, entre outros, sacerdotes e psicólogos que, a partir de uma partilha espiritual centrada em Jesus Cristo, facilitam o acolhimento do perdão de Deus, e simultaneamente ajudam a trabalhar a dimensão psicológica para lidar com a dor, a angústia e o desgosto que parece não ter lugar. 

A não divulgação do local é propositada, para manter o anonimato e a privacidade dos participantes.


Para inscrições ou mais informações:
Pe. Rui Pedro Trigo de Carvalho
Drª Maria José Vilaça (Psicóloga e Coordenadora da Vinha de Raquel em Portugal)
Tm. 917354602 | E-mail: apoio@vinhaderaquel.org

 

-- RETIRO PARA NAMORADOS

A Pastoral Familiar do Patriarcado de Lisboa vai realizar nos dias 07 e 08 de Abril, no Centro Diocesano de Espiritualidade no Turcifal, um retiro para namorados. 
Inscrevam-se no nosso site (http://familia.patriarcado-lisboa.pt).

 

 

-- ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS

Já se encontram abertas as inscrições para o Encontro Mundial das Famílias em Dublin. Mais informações disponíveis no nosso (http://familia.patriarcado-lisboa.pt). 

Acompanhem também as catequeses preparatórias, sugeridas pela organização do IX Encontro Mundial das Famílias

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