Em primeiro lugar, gostava de agradecer à minha amiga Ana Palma por me ter lançado este desafio.

Eu escolhi, da Bíblia, a parábola do semeador. «‘Saiu o semeador para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, foi pisada e as aves do céu comeram-na. Outra caiu sobre a rocha e, depois de ter germinado, secou por falta de humidade. Outra caiu no meio de espinhos, e os espinhos, crescendo com ela, sufocaram-na. Uma outra caiu em boa terra e, uma vez nascida, deu fruto centuplicando’» (Lc 8, 4-8).

Porque é que eu escolhi esta parábola? Ela acaba por ter impacto na minha própria vida, diz-me respeito e eu acabo por tentar segui-la ao longo da minha caminhada. A minha mãe, desde muito nova, levou-me com ela à Missa e começou, muito cedo, a falar-me sobre Jesus – que era o nosso melhor amigo, que realmente não há amor maior do que aquele que Jesus teve e tem por nós – e foi plantando a sementinha em relação a Jesus. Eu acabei por pegar nesta semente que a minha mãe foi plantando e tentei, também, transmiti-la, primeiro à minha família mais próxima e, de há uns anos para cá, aos miúdos da catequese. Além de utilizar esta Palavra na minha vida, vou tentando também ir dando a conhecer este grande amor que Jesus tem por nós, que Ele é o nosso melhor amigo, que está sempre disponível para nos ajudar, vou tentando passar esta mensagem. Sei que infelizmente nem tudo aquilo que se vai passando vai produzir efeitos – é como a semente que cai nos espinhos, que cai na rocha e não produz fruto –, mas espero sinceramente que ela vá tocando no coração de alguns deles, para que eles próprios, mais tarde, possam ir passando esta mensagem, esta alegria de ser cristão.

Entretanto, queria desafiar uma amiga minha, que é a Maria Meireles, para ser ela agora a dar continuidade.