Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
A oração diária do Rosário

Já nos habituámos a que, no final das suas intervenções públicas ou em conversa mais privada, o Papa Francisco nos peça para rezarmos por ele. Ao princípio surpreendeu esse pedido. Mas creio que o compreendemos bastante bem: estar à frente de toda a Igreja, com todos os problemas que surgem (hoje como antes), só é possível para um ser humano quando é sustentado pela oração de muitos.

Mas o Santo Padre surpreendeu a Igreja inteira no passado dia 29 de setembro ao fazer publicar um particular pedido de oração no sítio oficial da Santa Sé, depois de o ter feito também ao Diretor Mundial da Rede de Oração pelo Papa (Apostolado de Oração).

Afirmava o comunicado da Sala de Imprensa: “O Santo Padre decidiu convidar todos os fiéis, do mundo inteiro, a rezar o Santo Rosário cada dia, durante todo o mês mariano de outubro; e a unir-se assim em comunhão e penitência, como povo de Deus, para pedir à Santa Mãe de Deus e a S. Miguel Arcanjo que protejam a Igreja do diabo, que sempre procura dividir-nos de Deus e entre nós”.

O Boletim da Sala de Imprensa ia ainda mais longe: para concluir o Rosário, o Papa indica duas orações: a antífona de Nossa Senhora “À vossa protecção nos acolhemos”, e a invocação a S. Miguel para nos proteger e ajudar na luta contra o mal.

“A oração é a arma contra o grande acusador que ‘vagueia pelo mundo procurando como acusar’. Apenas a oração o pode derrotar” – dizia o Papa. E ainda: “Os místicos russos e os grandes santos de todas as tradições aconselhavam, nos momentos de turbulência espiritual, a protegermo-nos debaixo do manto da Santa Mãe de Deus, pronunciando a invocação Sub tuum praesidium”.

“O Santo Padre – afirmava o texto – pede aos fiéis do mundo inteiro para que rezem a fim de que a Santa Mãe de Deus proteja a Igreja com o seu manto: para a preservar dos ataques do maligno, o grande acusador, e para a tornar ao mesmo tempo sempre mais consciente das culpas, dos erros, dos abusos cometidos no presente e no passado, e empenhada a combater sem qualquer hesitação, para que o mal não prevaleça”.

Este é um pedido concreto que o Papa nos faz para este mês, e que nós não podemos ignorar.

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