Lisboa |
Conferência anual da Comissão Nacional Justiça e Paz
Um novo compêndio da Doutrina Social da Igreja
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O Cardeal-Patriarca de Lisboa considera ser “absolutamente necessária” uma “edição atualizada” do compêndio da Doutrina Social da Igreja, publicado em 2006.

“A Doutrina Social da Igreja vai aplicando às diferentes situações que a humanidade enfrenta aqueles princípios evangélicos que, no fundo, são o que foi atuação de Jesus Cristo”, começou por referir D. Manuel Clemente, na conferência anual da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), lembrando que o último Compêndio da Doutrina Social da Igreja é de 2006. “Que se faça uma nova edição do compêndio. A que temos – um trabalho colossal que demorou anos para sistematizar mais de um século de pronunciamentos – saiu em 2006 e já lá vão 12 anos. Por isso é que fiz o desafio: é absolutamente necessária uma edição atualizada”, sublinhou.

Organizado em parceira com o III Encontro dos Núcleos de Estudantes Católicos de Lisboa, o encontro deste ano da CNJP teve como tema ‘A medida do amor é amar sem medida - Atualidade e Desafios da Doutrina Social da Igreja’ e decorreu na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, no passado dia 24 de novembro. Para o Cardeal-Patriarca, o passo seguinte é uma atualização do termo. “Há aquela designação que eu também perfilho que é o Pensamento Social Cristão. Mas as palavras são palavras e o que interessa é o que elas transmitem”, acentuou.

O secretário do Dicastério para o Desenvolvimento Integral, da Santa Sé, monsenhor Bruno-Marie Duffé, foi um dos convidados da conferência anual e lembrou que “toda a Doutrina Social da Igreja é uma escola para a responsabilidade”. “Os jovens que estão aqui, todos são chamados a dialogar, nas mais diversas áreas. Pensem que cada um de vocês é parte da Criação”, apontou o sacerdote francês.


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