Editorial |
P. Nuno Rosário Fernandes
Capela dos anjos
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Cerca de 25 mil crianças participaram, no passado dia 10 de junho, em Fátima, na Peregrinação Nacional das Crianças, onde foram convidadas a ‘construir’ em suas casas uma capela, como lugar de oração. Este podia ser o ‘lead’, ou primeiro parágrafo, de uma notícia sobre a Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima, que acontece há mais de 40 anos. Celebrada, habitualmente, num dia dedicado ao Santo Anjo de Portugal, o Anjo da Paz que um ano antes das aparições em Fátima veio ao encontro dos três pastorinhos, esta peregrinação é marcada, sobretudo, pela alegria contagiante das crianças. É na infância que se dão os primeiros passos na aprendizagem de uma relação de amizade com Jesus. Uma relação que se vai descobrindo ou construindo na Catequese, que se vai sedimentando com a aprendizagem da oração, e que conta com o papel tão importante dos seus catequistas: homens e mulheres, mais novos ou mais velhos, voluntários, com maior ou menor esforço, que dão gratuitamente do seu tempo, das suas vidas, para educar na fé. As crianças são, muitas vezes, também, elas próprias, mensageiras desta mensagem que aprendem de Jesus Cristo. Tornam-se, elas próprias, como anjos que levam a boa nova, não apenas para os seus pares, na escola, ou em outros lugares que frequentem, mas para as suas próprias casas, acabando por catequizar os seus pais.

Se a responsabilidade da Catequese das crianças devia ser, em primeiro lugar, dos seus pais, muitas vezes são as crianças quem catequiza em casa, levando os pais à Missa, fazendo-os rezar à refeição, ou ensinando, até, a oração do Pai Nosso. O testemunho das 25 mil crianças em Fátima contagia, mas sobretudo fez-nos perceber que a casa de cada um pode ser uma ‘capela dos anjos’.

 

Editorial, pelo P. Nuno Rosário Fernandes, diretor

p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt

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