A Igreja do Corpo Santo, junto ao Cais do Sodré, em Lisboa, vai ser “um espaço de celebração” para a caminhada de três anos de preparação rumo à Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que o Patriarcado recebe em 2022.
“Será um espaço consagrado de modo muito especial a todos estes três anos de caminhada até à Jornada Mundial da Juventude e que será a casa de oração, o coração de oração”, revelou um dos coordenadores-gerais do Comité Organizador Local (COL) da JMJ em Lisboa, D. Américo Aguiar, em entrevista ao Programa Ecclesia, na RTP2. O prelado adiantou que a Igreja do Corpo Santo vai ser o local onde os Comités Organizadores Diocesanos e de cada movimento, congregação e instituto religioso e grupo de jovens vão ser “chamados e escalonados para terem presença amiga e orante” durante os próximos três anos.
O Bispo Auxiliar de Lisboa anunciou ainda que o Patriarcado está a trabalhar para que exista “um espaço burocrático”, que vai funcionar no Mosteiro de São Vicente de Fora, “pelo menos, até às vésperas” da JMJ. Depois, haverá um espaço cedido pela Câmara Municipal de Lisboa onde “serão concentrados todos os serviços das centenas de jovens internacionais voluntários que trabalharão connosco”, referiu.
Responsável pela área logística-operativa da JMJ Lisboa 2022, D. Américo Aguiar disse acreditar que a sociedade portuguesa está cada vez mais envolvida na Jornada Mundial da Juventude e afirma que não se pode “deixar esmorecer”, uma vez que depois do anúncio, a 27 de janeiro, “já passou algum tempo, mas as coisas têm de ser feitas com o seu tempo, com crescimento normal”. “Temos trabalhado junto de muitas instituições e pessoas singulares, de famílias e de paróquias, e há uma grande expectativa, mesmo entidades que não têm nada a ver connosco, mesmo os nossos irmãos de outras confissões religiosas temos sentido grande disponibilidade e desejo de ser presença”, acrescentou.
A JMJ Lisboa 2022 vai ter como tema ‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’ (Lc 1, 39). “Maria pôs-se a caminho junto das necessidades do outro, é isso que o Papa nos pede, que nós jovens sejamos sensíveis de nos colocarmos imediatamente a caminho daquilo que são as necessidades dos outros. E todos os dias vemos como são urgentes pôr-nos a caminho dos irmãos e das irmãs nas necessidades da vida”, comentou D. Américo Aguiar.
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