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Missa de sexta-feira na Casa Santa Marta
Papa reza pelos que ajudam a resolver problemas causados pelo coronavírus
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O Papa Francisco rezou por todos os que têm ajudado os outros durante a pandemia do novo coronavírus covid-19, mas também pelos que pensam sobre como ajudar no futuro. “Há pessoas que agora começam a pensar no depois: no pós-pandemia. Em todos os problemas que chegarão: problemas de pobreza, de trabalho, de fome… Rezemos por todas as pessoas que hoje ajudam, mas pensam também no amanhã, para nos ajudar a todos”, rezou Francisco, na manhã desta sexta-feira, 3 de abril.

Na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, na Missa matinal, o Papa recordou depois as dores de Maria, explicando as ‘sete dores’. “Esta Sexta-feira da Paixão, a Igreja recorda as dores de Maria, Nossa Senhora das Dores. Há séculos que se tem esta adoração do povo de Deus. Foram escritos hinos em honra a Nossa Senhora das Dores: estava aos pés da cruz e a contemplam ali, sofredora. A piedade cristã colheu as dores de Nossa Senhora e fala das ‘sete dores’. A primeira, apenas 40 dias após o nascimento de Jesus, a profecia de Simeão que fala de uma espada que lhe traspassará o coração. A segunda dor, pensa na fuga para o Egito para salvar a vida do Filho. A terceira dor, aqueles três dias de angústia quando o menino permaneceu no templo. A quarta dor, quando Nossa Senhora se encontra com Jesus no caminho do Calvário.  A quinta dor de Nossa Senhora é a morte de Jesus, ver o Filho ali, crucificado, nu, que morre. A sexta dor, a descida de Jesus da cruz, morto, e o toma nas suas mãos como o tinha tomado nas suas mãos há mais de 30 anos, em Belém. A sétima dor é o sepultamento de Jesus. E assim, a piedade cristã percorre este caminho de Nossa Senhora que acompanha Jesus. Faz-me bem, à noite, quando recito o Angelus, rezar estas sete dores como uma recordação da Mãe da Igreja, como a Mãe da Igreja, com tanta dor, deu à luz todos nós”, explicou.

Na sua homilia, Francisco lembrou depois que Maria é “somente discípula e Mãe”. “Honrar Nossa Senhora e dizer: ‘Esta é a Mãe’, porque ela é Mãe. E este é o título que recebeu de Jesus, propriamente ali, no momento da cruz. Os teus filhos, tu és Mãe. Não a fez Primeiro-ministro ou deu-lhe títulos de ‘funcionalidade’. Somente ‘Mãe’. E depois, nos Atos dos Apóstolos, mostram-na em oração com os apóstolos como mãe. Nossa Senhora não quis tirar nenhum título de Jesus; recebeu o dom de ser Mãe d’Ele e o dever de nos acompanhar como Mãe, de ser nossa Mãe. Não pediu para ser uma quase-redentora ou uma corredentora: não. O Redentor é um só e este título não se duplica. Somente discípula e Mãe. E assim, como mãe, devemos pensá-la, devemos buscá-la, devemos rezar. É a Mãe”, apontou o Papa, convidando ainda os cristãos a agradecerem a Nossa Senhora por ter aceitado ser Mãe: “Hoje fara-nos bem pararmos um pouco e pensar na dor e nas dores de Nossa Senhora. É a nossa Mãe. E como as carregou, como as carregou bem, com força, com choro: não era um choro finto, era propriamente o coração destruído de dor. Fara-nos bem pararmos um pouco e dizer a Nossa Senhora: ‘Obrigado por ter aceite ser Mãe quando o Anjo Lhe anunciou e obrigado por ter aceito ser Mãe quando Lhe disse Jesus’”.

 

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