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Audiência-geral de quarta-feira
“Somos convidados a perseverar na oração, mesmo quando nos disserem que é inútil”
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O Papa Francisco iniciou um novo ciclo de catequeses, sobre o tema da oração, tendo garantido que “Deus sempre escuta”. “Iniciamos hoje um novo ciclo de catequeses sobre o tema da oração. A oração é a respiração da fé, como se fosse um clamor que sai do coração daquele que crê e se confia a Deus. Como modelo desse clamor, podemos tomar a figura de Bartimeu, um pobre cego de Jericó que um dia, ao escutar que Jesus passava, levanta a voz com toda a força, clamando: ‘Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!’. Ainda que muitos o repreendessem pelo incómodo que assim lhes dava, Bartimeu não se cala; e a força da sua fé abre-lhe as portas da misericórdia e salvação de Deus. De facto, a fé é semelhante a um clamor: é não se resignar diante de um sofrimento incompreensível; é a esperança de ser salvo. Por isso, a exemplo de Bartimeu, somos convidados a perseverar na oração, mesmo quando nos disserem que é inútil, na certeza de que Deus sempre escutará o clamor de quem implora humildemente a salvação, pois a humildade é o fundamento da oração”, assegurou o Papa, na audiência-geral desta quarta-feira, 6 de maio.

Na saudação aos fiéis de língua portuguesa, o Santo Padre lembrou que a oração “abre a porta da nossa vida a Deus”. “Saúdo cordialmente os fiéis de língua portuguesa. Queridos amigos, a oração abre a porta da nossa vida a Deus e nos ajuda a sair de nós mesmos para ser solidários com os outros que vivem na provação. Assim, sobretudo neste momento de pandemia, poderemos levar-lhes consolação, luz e esperança. Sobre vós e vossas famílias, desça a bênção do Senhor”, referiu.

Neste encontro semanal, que tal como nas últimas semanas decorreu na Biblioteca do Palácio Apostólico, no Vaticano, o Papa deixou ainda um apelo, no contexto do Dia do Trabalhador, celebrado no passado dia 1. “Por ocasião do 1º de maio, recebi várias mensagens sobre o mundo do trabalho e os seus problemas. Fiquei particularmente impressionado com aquele dos trabalhadores agrícolas, entre eles muitos migrantes, que trabalham nas regiões rurais de Itália. Infelizmente, muitos são extremamente explorados. É verdade que a atual crise afeta a todos, mas a dignidade das pessoas deve sempre ser respeitada. É por isso que acrescento a minha voz ao apelo desses trabalhadores e de todos os trabalhadores explorados. Que esta crise nos dê a oportunidade de tornar a dignidade da pessoa e a dignidade do trabalho o centro da nossa preocupação”, pediu Francisco.

 

texto por Diogo Paiva Brandão
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