Lisboa |
Missa no Domingo V da Páscoa
“Filial é viver constantemente a partir de Deus Pai como Jesus nos ensina a viver”
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O Cardeal-Patriarca de Lisboa lembrou que é na atenção e no serviço aos outros que “a salvação acontece”, apelando aos cristãos para que percebam como é na humanidade de Jesus Cristo, e na sua relação filial com Deus, que devem encontrar o modelo para a sua vida. “Tem sido muito significativo verificar como tantas comunidades cristãs – as notícias são diárias, algumas aparecem nos media, outras sabe-as Deus, que é quem precisa mesmo de saber – encontram maneira de, apoiando-se naquilo que é o bem comum ou o serviço público, mas também pelos seus próprios recursos, encontram como corresponder às necessidades alimentares e outras de tanta gente. E isso é uma marca absolutamente cristã”, assegurou D. Manuel Clemente, na homilia da Missa no Domingo V da Páscoa.

Na celebração na capela do Santíssimo Sacramento, na Igreja de Cristo-Rei da Portela, em Lisboa, que foi transmitida pela RTP 1, neste Domingo, 10 de maio, o Cardeal-Patriarca sublinhou depois que Jesus, na sua humanidade e na sua relação filial com Deus, “mostra no mundo como vivermos como filhos de Deus”. “Não apenas como uma lembrança fugaz, não apenas quando nos podemos reunir para celebrar os sacramentos da fé, não apenas nalguns acontecimentos marcantes, como peregrinações e procissões que tantas vezes se fazem quando se podem fazer, sempre. Filial é viver constantemente a partir de Deus Pai como Jesus nos ensina a viver. E, por isso, em Deus, Ele tinha a sua força e também é na vida de Jesus que Deus mostra como atua no mundo, como é que a sua paternidade se realiza”, afirmou.

D. Manuel Clemente convidou ainda os cristãos a viver a sua relação com Deus no serviço aos outros, mesmo em confinamento. “É possível aí mesmo onde estais, nas vossas casas, nos vossos lares, nos vossos serviços, onde for, aí está Jesus Cristo como possibilidade de vida inteira de Deus e a partir de Deus. Na atenção aos outros, no serviço prestado, a salvação acontece. Demos graças a Deus por isto tudo ser tão simples quando é visto com os olhos de Jesus Cristo e não com as nossas congeminações, que não nos levam a lado nenhum a não ser àquele onde já estamos e que não chega. Mas com Jesus chegamos ao Pai e com o Pai chegamos a todos”, apontou.

 

“Todas as cautelas”

No final da celebração, o Cardeal-Patriarca de Lisboa pediu “todas as cautelas” no regresso gradual das Missas com presença de fiéis, previsto para o último fim-de-semana de maio, dias 30 e 31, quando a Igreja celebra a Solenidade de Pentecostes. “Esperemos que tudo corra bem para que, no Pentecostes, a pouco e pouco, e com todas as cautelas, com aquelas orientações que a Conferência Episcopal publicou anteontem [sexta-feira], possamos a pouco e pouco e com todas as medidas de higiene garantidas, abrir as celebrações comunitárias para quem poder estar, porque também os limites do espaço são muito grandes, segundo essas mesmas normas. Confiemos que tudo corra bem e que no fim do mês tal possa acontecer. Vamos fazer por isso, mantendo-nos muito cautelosos agora e também cautelosos depois”, apelou.

D. Manuel Clemente lembrou ainda que maio é o mês “muito especialmente cheio da presença da Mãe de Jesus Cristo, que sempre o acompanhou” e que acompanha todos os fiéis, terminando a celebração com a oração de consagração a Maria.

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