
O Cardeal-Patriarca de Lisboa dirigiu uma carta às famílias da diocese, onde manifesta a “muita estima e oração” com que as acompanha, e lembrou que “pais e filhos, avós e parentes, constituem o núcleo básico de entreajuda e carinho”.
“A promoção e proteção das famílias deve ser o primeiro objetivo de qualquer sociedade organizada. Temos muito a fazer neste sentido, especialmente agora, quando a crise sanitária e económica atinge fortemente a muitos e dificulta a sobrevivência de tantos, no que respeita ao trabalho e a tudo o mais que garanta a vida das pessoas e suas famílias”, observou D. Manuel Clemente, na carta dirigida às “caríssimas famílias da diocese de Lisboa”.
A missiva foi publicada por ocasião da Festa da Família – prevista para 7 de junho e que, devido à pandemia, foi adiada – e frisa que “será bom” que muitos dos “hábitos [de oração familiar] continuem”, “complementando a indispensável prática sacramental e comunitária que se irá retomando, com a cautela necessária para que a pandemia não retorne”. “Agradeço muito às famílias da diocese de Lisboa tudo o que conseguiram fazer neste tempo difícil para se manterem unidas na entreajuda e na oração, bem como na atenção às necessidades dos seus vizinhos e outras pessoas mais fragilizadas”, acrescentou.
A carta, que pode ser lida em https://bit.ly/Carta_Familias, termina com o desejo de que a sociedade “se torne mais familiar”.