O Cardeal-Patriarca de Lisboa agradeceu à Câmara Municipal de Oeiras as obras de recuperação e restauro da “lindíssima” igreja matriz. D. Manuel Clemente dedicou ainda o novo altar.
“Para estas coisas acontecerem, como aconteceram em Jesus Cristo absolutamente, o céu e a terra ligados como uma escada aberta, onde se pode subir e descer, entre Deus e cada um de nós, e entre cada um de nós e Deus, só pode ser se nós quisermos também. Deus criou-nos sem nós, mas não nos recria sem nós. Precisou de Maria para nascer no mundo, precisou de José para guardar os seus passos e precisou de nós, e precisa agora. Também sem a contribuição da Câmara de Oeiras e sem a colaboração de tanta boa gente, que sonhou e que finalmente, agora, vê esta igreja a reluzir e este altar dedicado… sem esta colaboração, nós não estaríamos aqui”, lembrou D. Manuel Clemente, na celebração de reabertura ao culto, e de dedicação do altar, da Igreja Matriz de Oeiras. Na tarde do passado dia 18 de dezembro, o Cardeal-Patriarca reforçou, nesta “feliz reinauguração”, que “todas as almas e instituições de boa vontade que, como José, dizem ‘sim’, permitem que esta escada entre o céu e a terra, aqui configurada no altar dedicado, possa continuar disponível”.
Mais de um ano de restauro
As obras no templo oeirense duraram cerca de 14 meses. “Da intervenção no corpo da capela-mor, é de realçar a reabilitação da cobertura, a estabilização das paredes e de outras estruturas como as abóbodas e o trono. No interior da Igreja além da conservação e restauro da pintura mural em abóbadas e paramentos das paredes e, dos revestimentos em pedra ornamental, fez-se a limpeza e conservação da pintura sobre tela, da escultura e talha dourada, o tratamento do teto abobadado da capela-mor e do da sacristia, revisão dos pavimentos em madeira e em pedra, da zona cultual”, salienta um comunicado da autarquia, que esteve representada, na celebração, pelo seu presidente, Isaltino Morais.
Pedro Vaz Patto
Impressiona como foi festejada a aprovação, por larga e transversal maioria de deputados e senadores,...
ver [+]
|
Guilherme d'Oliveira Martins
Há anos, Umberto Eco perguntava: o que faria Tomás de Aquino se vivesse nos dias de hoje? Aperceber-se-ia...
ver [+]
|
Pedro Vaz Patto
Já lá vai o tempo em que por muitos cantos das nossas cidades e vilas se viam bandeiras azuis e amarelas...
ver [+]
|
Guilherme d'Oliveira Martins
Vivemos um tempo de grande angústia e incerteza. As guerras multiplicam-se e os sinais de intolerância são cada vez mais evidentes.
ver [+]
|