
O Papa considerou que há “três palavras” que “definem Deus”, são elas “proximidade, compaixão e ternura”. Na oração do Angelus deste Domingo, 14 de fevereiro, e a propósito do episódio evangélico da cura do leproso, Francisco destacou “duas transgressões decisivas: o leproso que se aproxima de Jesus e Jesus que, movido com compaixão, o toca para o curar.” É que Deus “tem compaixão pelo destino da humanidade ferida e vem quebrar todas as barreiras que nos impedem de viver uma relação com ele, com os outros e connosco”, afirmou. Neste sentido, acrescentou, “Deus, que não é indiferente, não se mantém a ‘distância segura’; na verdade, Ele aproxima-se com compaixão e toca nossa vida para a curar”.
Neste encontro com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa elogiou a atitude de tantos confessores que acolhem os pecadores “com ternura e compaixão” e que “não estão com o chicote na mão, mas estão ali para os receber, os ouvir e lhes dizer que Deus é bom e que Deus perdoa sempre”. E, assim, demonstram como “Deus não é uma ideia ou doutrina abstrata, mas Aquele que se ‘contamina’ com nossa humanidade ferida e não tem medo de entrar em contato com nossas feridas”.
O elogio à Colômbia
No final do Angelus, o Papa elogiou ainda a atitude da Colômbia que implementou o estatuto de proteção temporária para os migrantes venezuelanos, concedendo-lhes acolhimento, proteção e integração. “Isto não é feito por um país riquíssimo, supra desenvolvido, é feito por um país com tantos problemas de desenvolvimento, de pobreza, de paz, com quase 70 anos de guerrilha… Mas, apesar destes problemas, teve a coragem de olhar para estes migrantes e de fazer este estatuto. Obrigado à Colômbia!”, salientou.
Na festa de São Cirilo e São Metódio, evangelizadores dos eslavos e copadroeiros da Europa, Francisco convidou os fiéis daquelas regiões do leste europeu a reforçarem o testemunho cristão e a unidade.
Namorados
Francisco não esqueceu, em tom sorridente, que este Domingo era também o dia de São Valentim, vulgarmente conhecido como o Dia dos Namorados: “Não posso deixar de dirigir um pensamento e um desejo aos noivos, aos namorados. Acompanho-os com a minha oração e abençoo-vos”.
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José Luís Nunes Martins
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