O Papa propôs um novo tipo de jejum, “que não vos causará fome: jejuar das intrigas e das calúnias”. A proposta para o caminho da Quaresma foi deixada este Domingo, 28 de fevereiro, no final do Angelus, e passa por não dizer mal dos outros, nem bisbilhotar. “É um belo jejum”, sublinhou Francisco.
No encontro com os fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Papa convidou ainda à leitura da Palavra. “E não se esqueçam que também será útil ler todos os dias uma passagem do Evangelho, levá-lo no bolso, ou na carteira, pegar nele e ler um excerto qualquer”, porque “isto faz abrir o coração ao Senhor”, garantiu.
“Acender pequenas luzes no coração das pessoas”
Nas reflexões que fez sobre o Evangelho deste Domingo II da Quaresma, Francisco alertou para o risco da preguiça espiritual: “Estamos bem connosco, com as nossas orações e liturgias e basta-nos isto. Não!”.
A propósito do episódio da Transfiguração no cimo da montanha, em que os apóstolos também tentaram não sair de lá, o Papa esclareceu que “subir à montanha não é esquecer a realidade; rezar é nunca escapar das adversidades da vida; a luz da fé não serve para uma bela emoção espiritual”. Por isso, “somos chamados a fazer experiência do encontro com Cristo para que, iluminados pela sua luz, a possamos levar e fazer brilhar em todo o lado”.
A missão do cristão, concluiu, é “acender pequenas luzes no coração das pessoas; ser pequenas lâmpadas do Evangelho que levem um pouco de amor e de esperança”.
Nigéria e doenças raras
No final da oração, Francisco condenou o rapto de 317 raparigas no noroeste da Nigéria e convidou todos a rezar pela sua libertação e rápido regresso a casa. Também neste dia mundial das doenças raras, o Papa apelou ao reforço das redes de solidariedade familiar, para que não falte apoio e carinho aos doentes, especialmente às crianças com este tido de doenças.
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