Lisboa |
Domingo III da Quaresma
“A caridade não tem tempo nem espaço”
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No Domingo III da Quaresma, dia em que se assinala a conclusão da Semana Nacional Cáritas, o Cardeal-Patriarca de Lisboa saudou os voluntários desta organização da Igreja Católica e apelou ao contributo de todos no apoio à rede Cáritas em todo o país.

D. Manuel Clemente assinalou a importância da Cáritas na resposta às consequências da pandemia e pediu aos cristãos uma “caridade ativa” para que seja possível continuar a chegar ajuda “onde precisa de chegar e onde as atuais circunstâncias tanto a exigem”. “A caridade não tem tempo nem espaço”, sublinhou na celebração de 7 de março, lembrando que a Renúncia Quaresmal, no Patriarcado de Lisboa, se destina à Cáritas Diocesana.

Na Missa que foi transmitida, em direto, pela TVI, a partir da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, no Parque das Nações, o Cardeal-Patriarca começou a homilia por refletir sobre os 10 Mandamentos, escutados na primeira leitura da celebração, e incentivou os fiéis a “sabê-los de cor, quer dizer, no coração”. Em tempo de Quaresma, os mandamentos “são uma boa pauta de leitura”, declarou. “A mim, ajudam-me muito... Quando começo a detalhá-los, um por um, começo a encontrar muitas coisas em relação às quais me tenho de converter mais e melhor”, partilhou. “Quem não os aprendeu antes, na catequese, aprenda-os agora, que é fácil e acessível, e veja a sua vida a essa luz. Há sempre caminho para andar”, incentivou D. Manuel Clemente.

 

“Caminho de esperança e de ressurreição”

Na sua intervenção, o Cardeal-Patriarca destacou a importância da viagem do Papa Francisco ao Iraque, que decorre até esta segunda-feira. “O Papa foi ao Iraque, precisamente aí, onde a cruz é mais dura, e tão dura para aqueles poucos cristãos que lá sobram e homens e mulheres que lá estão e que têm sido tão afligidos ao longo de décadas. Foi exatamente aí, na cruz do mundo, que o Papa se quis encontrar nesta Quaresma, com aquela população tão trucidada, para que, nessa cruz, se manifeste o poder de Deus e a Sua capacidade infinita de no mais profundo da dor humana, abrir um caminho de esperança e de ressurreição, já!”, sublinhou D. Manuel Clemente.

 

“Pretendemos ser intermediários eficientes”

No final da celebração, o presidente da Cáritas Diocesana de Lisboa apelou à contribuição de todos, numa semana onde não foi possível realizar o tradicional peditório de rua, em todo o país. “A Cáritas, para a sua ação, necessita das dádivas de todas as pessoas de boa vontade, desde logo, os católicos, pois é com esses donativos que pode cumprir o seu serviço. Pretendemos ser uns intermediários eficientes entre os que doam e os que necessitam”, salientou o almirante Luís Macieira Fragoso.

Este responsável destacou ainda a importância da “proximidade” com as comunidades paroquiais para o exercício da caridade. “A Cáritas de Lisboa exerce a sua ação caritativa apoiando as paróquias, capacitando-as através de apoios financeiros, mas também promovendo a formação dos voluntários para que a sua ação se enquadre no melhor espírito cristão e para que possam exercer a sua atividade sócio caritativa, de forma esclarecida e eficaz”, frisou.

 

Renúncia Quaresmal

Como foi referido nesta celebração, o Patriarcado de Lisboa vai destinar o valor da Renúncia Quaresmal, deste ano, à Cáritas de Lisboa. A entrega da renúncia pode ser feita diretamente ou através da paróquia, até ao próximo dia 11 de abril, para o IBAN PT50003300004544795746905.

texto por Filipe Teixeira
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