As celebrações da Eucaristia com a presença da assembleia vão ser retomadas nesta segunda-feira, dia 15 de março, anunciou um comunicado do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP). Segundo a nota, o regresso das Missas com a presença de fiéis acontece “observando as orientações da Conferência Episcopal Portuguesa de 8 de maio de 2020, em consonância com as normas das autoridades de saúde”. Quanto à celebração doutros sacramentos, devem-se também observar “as normas de segurança e de saúde referidas nas mesmas orientações”.
O comunicado da CEP, publicado na noite desta quinta-feira, 11 de março, pede ainda para se evitarem “procissões e outras expressões da piedade popular”, como “as ‘visitas pascais’ e a ‘saída simbólica’ de cruzes”, de modo a “evitar riscos para a saúde pública”. “A Assembleia Plenária da CEP de 12-15 de abril de 2021 reavaliará estas orientações, tendo em conta a situação de pandemia no país”, anunciam os bispos portugueses.
Orientações para as celebrações da Semana Santa
A Conferência Episcopal Portuguesa apresenta, ainda, “algumas orientações para as celebrações da Semana Santa”, na sequência da Nota da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, de 17 de fevereiro último.
Para o Domingo de Ramos, “a Comemoração da entrada de Jesus em Jerusalém seja celebrada com a segunda forma prevista pelo Missal Romano”. “Evitem-se os ajuntamentos dos fiéis; os ministros e os fiéis tenham nas mãos o ramo de oliveira ou a palma que trazem consigo; de nenhum modo seja permitido a entrega ou a troca de ramos. Onde for oportuno utilize-se a terceira forma do Missal Romano, que comemora de forma simples a entrada do Senhor em Jerusalém”, explica.
Sobre a Missa crismal, celebrada na manhã de Quinta-feira Santa ou, segundo o costume de algumas dioceses, na Quarta-feira de tarde, “se não for possível «uma representação significativa de pastores, ministros e fiéis», o Bispo diocesano avalie a possibilidade de transferi-la para outro dia, de preferência dentro do Tempo Pascal”.
A Quinta-feira Santa, na Missa vespertina da Ceia do Senhor “omita-se o lava-pés”, pede o comunicado. “No final da celebração, o Santíssimo Sacramento poderá ser levado, como se prevê no rito, para o lugar da reposição numa capela da igreja onde se possa fazer a adoração, no respeito das normas para o tempo da pandemia”, frisa.
Quanto à celebração de Sexta-feira Santa, “retomando a indicação do Missal Romano (“Em caso de grave necessidade pública, pode o Ordinário do lugar autorizar ou até decretar que se junte uma intenção especial”), o Bispo introduza na oração universal uma intenção «pelos doentes, pelos defuntos e pelos doridos que sofreram alguma perda». O ato de adoração da Cruz mediante o beijo seja limitado só ao presidente da celebração”, lembra a nota, que, sobre a Vigília pascal, em Sábado Santo, diz que “poderá ser celebrada em todas as suas partes como previsto pelo rito”.
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