O pároco de São José do Bairro da Boavista, em Lisboa, considera que a futura nova igreja paroquial representa “uma esperança”, mas também “compromisso”. Ao Jornal VOZ DA VERDADE, o padre Ricardo Freire diz esperar dedicar o templo “daqui a dois anos”.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa esteve no Bairro da Boavista, no dia 23 de março, onde apresentou o projeto da nova Escola Básica Arquiteto Gonçalo Ribeiro Telles, mas também de toda a zona envolvente, incluindo uma nova igreja paroquial. Uma obra que é “um desejo antigo” desta comunidade cristã, e que surgiu “ainda antes de ser paróquia”, revela o pároco. “A nova igreja representa uma esperança muito grande, antes de mais, por algo de novo que está a surgir, e significa também um compromisso, da parte da comunidade, de fazer corresponder ao nascimento de um edifício novo a renovação de estruturas daquilo que é a comunidade católica, através da paróquia, no bairro”, explica o padre Ricardo Freire.
A paróquia “tinha conseguido um terreno”, mas “faltavam os meios para se conseguir chegar a isto”. Com “a chegada da escola” e a “necessidade de se criar uma praça” – “e sobretudo com a necessidade de a escola tomar alguma parte da igreja” –, vai ter “de se proceder à demolição do atual edifício”. “Houve a possibilidade de um realojamento dos serviços da paróquia, que acabam por ganhar melhores condições”, salienta o sacerdote dehoniano. Além da igreja, vão ser também construídos “alguns serviços que atualmente não existiam”, como “duas capelas mortuárias” ou um centro paroquial, que o padre Ricardo prefere chamar de “um centro com serviços de assistência”.
O projeto da nova igreja do Bairro da Boavista foi eleito “em concurso público”, que terminou em junho do ano passado, tendo sido escolhido o projeto da autoria de Matos Gameiro Arquitetos (Pedro Matos Gameiro) e Atelier Bugio (João Favila Menezes). “A igreja faz parte de um arranjo urbanístico novo, e acaba por ser um desafio muito grande, de como nos vamos situar no novo espaço, e como vai caber tanta gente neste espaço, porque, sendo uma praça pública, deixa de ser só um espaço da igreja e temos de saber dialogar e saber estar dentro deste espaço”, observa o pároco.
O desejo da Câmara de Lisboa é que o ano letivo 2023-2024 tenha início já na escola nova. Neste sentido, “a nova igreja terá de estar também concluída, porque os acessos à escola fazem-se através dessa praça da igreja”, refere o padre Ricardo Freire.
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