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Conselho Pastoral Diocesano
Cardeal-Patriarca projeta anos pastorais “polarizados” pela JMJ Lisboa 2023
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“Vão-se seguir dois anos inteiramente polarizados por essa realidade gigantesca que se está a aproximar a passos largos – e é já depois de amanhã –, que se chama Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023. Nunca tivemos nada assim em Portugal, nem na Igreja, nem na sociedade”, anunciou o Cardeal-Patriarca de Lisboa, no Conselho Pastoral Diocesano.

No auditório da Igreja de Cristo-Rei, na Portela, no passado dia 29 de maio, D. Manuel Clemente apontou a JMJ Lisboa 2023, que será uma “Jornada pós-pandemia”, como uma “boa explosão de alegria e energia para reconstruir a sociedade”. “Nos próximos dois anos, em termos de polarização diocesana, manhã, tarde e noite, de janeiro a dezembro: Jornada Mundial da Juventude. O resto, vai-se realizar, com certeza (...), mas a polarização vai ser a Jornada Mundial da Juventude”, reforçou. Neste encontro esteve também presente o secretário executivo da JMJ Lisboa 2023, Duarte Ricciardi, que deu a conhecer aos conselheiros o trabalho que está a ser realizado pelo Comité Organizador Local e apelou à mobilização de todos.

No início do encontro, numa referência às atividades previstas para o ano pastoral que agora termina, o Cardeal-Patriarca de Lisboa assegurou que “tudo o que estava preparado, fez-se”, e congratulou-se pelas 1600 respostas ao inquérito de avaliação do Sínodo Diocesano 2016. “É uma agradável surpresa”, afirmou.

A partir das reflexões feitas pelos grupos, entre os que estavam presentes fisicamente e também online, foram deixados apelos à “maior integração dos jovens nas estruturas das paróquias”, à “criação de espaços físicos e momentos de partilha e oração para os jovens” e a começar a “pensar, desde já, como será o pós-Jornada”. Ficou também o desejo de que a JMJ Lisboa 2023 “sirva para criar uma nova geração de jovens”. Alguns grupos de reflexão também constataram a grande adesão dos jovens nas ações de solidariedade que se desenvolveram em resposta à pandemia e, por isso, foi também desejado que essas experiências se mantenham para o futuro, assegurando a continuidade de “um espírito de serviço e missionário”.

A concluir, o Cardeal-Patriarca refletiu sobre quatro palavras que apontam à realidade pastoral da diocese durante os próximos dois anos. Em primeiro lugar, a palavra “convite”. “É fundamental renovar, em relação aos jovens, aquele convite que foi como tudo isto começou, há mais de 2 mil anos: ‘vinde e vede’. Este convite é a base de toda a vida cristã e, muito em especial, para os jovens”, apontou. Depois, a partir da palavra “inserção”, D. Manuel Clemente referiu que “os sacramentos não são ‘coisas’ que se recebem, mas são realidades que recebemos para que, através de nós, acontecerem no mundo”. “O mais importante não é tanto ir à Missa, mas ser a Missa”, apelou. De seguida, a partir da palavra “espaço”, o Cardeal-Patriarca, apelou à criação de espaços – não só físicos –, mas também “de encontro, onde os jovens estejam, se sintam bem e onde sejam protagonistas”. Por último, através da palavra “rejuvenescimento”, D. Manuel Clemente assegurou que “este caminho, até à JMJ Lisboa 2023, já é e irá ser, cada vez mais, uma ocasião para o rejuvenescimento eclesial, mas também social”.

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