Lisboa |
Fase diocesana do Sínodo dos Bispos inicia a 25 de outubro
“Rede de responsáveis locais vai agilizar o processo sinodal”
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O Patriarcado de Lisboa vai iniciar a fase diocesana do Sínodo dos Bispos sobre a sinodalidade no dia 25 de outubro, na celebração de dedicação da Sé. Ao Jornal VOZ DA VERDADE, o coordenador diocesano do processo sinodal, cónego Rui Pedro Carvalho, explica as diversas fases e traça o primeiro objetivo de escolha dos coordenadores locais.

‘Para uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão’ é o tema do processo sinodal para toda a Igreja, convocado pelo Papa Francisco. Em Lisboa, a fase diocesana vai iniciar com a escolha de coordenadores locais. “Estamos a constituir uma equipa diocesana e vamos depois pedir aos párocos que nomeiem um coordenador local, da comunidade paroquial ou de outras realidades eclesiais, para criar uma rede de responsáveis locais para agilizar o processo sinodal”, avança o cónego Rui Pedro. O objetivo, explica o sacerdote, é “fomentar os grupos de partilha, fazer a recolha das respostas e enviá-las para o secretariado diocesano”, mas também “fazer uma rede que não sirva apenas para este Sínodo, mas que fique para eventuais processos sinodais”. “O objetivo deste Sínodo dos Bispos sobre a sinodalidade não é propriamente chegar a um documento, mas trabalhar a sinodalidade na vida da Igreja”, acrescenta.

A segunda etapa passa pela formação destes responsáveis locais. “Vão haver quatro encontros diocesanos, em princípio por videoconferência, onde cada responsável participará num e onde vamos dar alguma formação”, explica. A terceira etapa da fase diocesana passa “pelas reuniões nas comunidades locais, em grupos pequenos, de seis, sete, oito pessoas, com base nas perguntas que vêm no Vademecum. No fundo, um ver, julgar e agir a partir de olhar para a realidade e ver como a sinodalidade tem sido realizada nas nossas comunidades, lembrando-nos de exemplos concretos. Será uma espécie de discernimento comunitário”, salienta o cónego Rui Pedro. O coordenador local fará então “uma síntese paroquial, de não mais de duas páginas”, que enviará para o secretariado diocesano que, “com base nessas respostas, fará uma primeira síntese”, a apresentar na assembleia diocesana pré-sinodal, em março do próximo ano. “Deste encontro sairá um documento, de dez páginas, com a síntese final para enviar para a Conferência Episcopal Portuguesa”, esclarece.

Para a Eucaristia de abertura da fase diocesana do Sínodo dos Bispos sobre a sinodalidade, no dia 25 de outubro, presidida pelo Cardeal-Patriarca, “os coordenadores locais vão ser convidados a estarem presentes”, avança ainda o coordenador diocesano do processo sinodal.

texto por Diogo Paiva Brandão
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