JMJ Lisboa 2023 |
Símbolos da JMJ na Diocese de Beja
“Honra e gratidão”
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Já na raia com o Algarve, a vila alentejana de Mértola mobilizou-se para receber os símbolos da JMJ. Foi no dia 27 de novembro de 2021, coincidindo com a Jornada Diocesana da Juventude, que cerca de 250 jovens contribuíram para a “agitação e movimentação” daquele lugar, abrindo portas para outros momentos de “muita alegria” que se seguiriam, ao longo de mais de dois mil quilómetros, durante quase um mês. A presença da cruz e do ícone mariano pelas terras do sul do Alentejo foram, para as comunidades, “motivo de honra e gratidão”. Segundo o responsável do COD de Beja, padre Francisco Molho, perante uma diocese que experimenta o “isolamento” das populações, “sentir que algo de dimensão mundial, como é a JMJ, também chega às paróquias mais recônditas do nosso país, despertou o sentimento de honra” e fez com que “reconheçamos que Deus não é só para os grandes, mas para todos”. Isso “desperta também o sentimento de gratidão”, aponta.

Da parte dos jovens, os testemunhos mostram a “alegria” por receberem, nas suas paróquias, os símbolos da JMJ. Jacinto Nunes, da Paróquia de São Teotónio, lembrou este acontecimento como um “momento único”, tendo na memória particularmente a Via Sacra na Zambujeira do Mar, que terminou junto à praia. “Descemos até à praia onde finalizámos e acabámos por tirar uma foto com muito impacto. Cada vez que vejo a foto, fico contente por ter sido naquele local”, acrescentou. Já Mariana Dores, de Castro Verde, referiu que a sua paróquia “tem poucos jovens” e a peregrinação dos símbolos foi uma ocasião para os jovens se “sentirem chamados”, constatando que “as Jornadas estão a fazer as pessoas aproximarem-se”.

Na cidade de Beja, os símbolos permaneceram quatro dias e visitaram “praticamente todas as escolas da cidade, o Instituto Politécnico, a prisão, o hospital”, destaca o responsável do COD Beja. No último dia do ano, os símbolos viajaram entre o Cais de Alqueva e o Cais de Campinho, na albufeira da Barragem do Alqueva, para serem entregues à Arquidiocese de Évora. “Apesar da simplicidade da passagem em si, foi um momento esteticamente muito belo, num cenário pouco provável”, recorda o padre Francisco Molho.

No balanço deste acontecimento, o jovem sacerdote considera que esta foi uma “oportunidade para consolidar estruturas e criar novas estruturas de trabalho” e que a mobilização não chegou apenas aos mais jovens. “A peregrinação dos símbolos não mexeu apenas com os jovens, mas com as paróquias, por completo. Esta circunstância de unir as pessoas para juntas, programarem, prepararem, executarem, avaliarem, tudo aquilo que é a passagem dos símbolos pela sua paróquia, foi muito importante e também nos ajudou bastante a começar a dinâmica sinodal, caminharmos em conjunto e trabalharmos juntos”, avalia.

 

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Números da peregrinação dos símbolos da JMJ na Diocese de Beja

+ de 2.000 km percorridos

45 Paróquias

13 Escolas

8 Instituições sociais

4 Quartéis de Bombeiros

1 Hospital

1 Prisão

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