Lisboa |
Patriarca celebra pelos antecessores
“A humildade é a nossa verdade”
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O Patriarca de Lisboa lembrou no passado sábado, dia 2 de novembro, que “toda a vida é um exercício de humildade”. Na celebração a que presidiu, na Sé Patriarcal, no dia em que a Igreja celebrava os Fiéis Defuntos, D. Manuel Clemente rezou pelos bispos e patriarcas antecessores, “aqueles que já cessaram a sua função neste mundo e agora diante de Deus estão nesse eterno serviço que se chama louvor e ação de graças”.

 

Na homilia desta celebração, diante de uma assembleia que encheu a Sé, D. Manuel Clemente frisou que “a sabedoria é a humildade, que é uma outra maneira de dizer a primeira Bem-Aventurança, os que são pobres em espírito, os que são pobres no seu íntimo e estão diante de Deus, diante dos outros e diante da vida com esta disponibilidade inteira que só a humildade consegue”. Neste sentido, o Patriarca de Lisboa sublinhou que “a humildade é a nossa verdade” e “quando não somos assim humildades e não crescemos nesta pobreza espiritual nós não estamos bem nem para nós nem para os outros, nem para a própria vida”.

D. Manuel Clemente assinalou que “tudo o que recebemos de Deus é o essencial”, e que “muitas das dificuldades que temos hoje, e são tão crescidas, até para a própria sobrevivência de tanta gente”, vem do facto “de nós nos apropriarmos daquilo que devíamos partilhar porque é de Deus”. “Passa por nós para ser de todos e a Deus deve retornar em ação de graças”, referiu. Por isso, apela: “É importante aprendermos a desapegar-nos daquilo que realmente não é nosso. É-nos concedido para ser de todos”, salientou, referindo-se aos “sentimentos ainda antes das coisas”. “Mas nas coisas também”, acentuou.

Recordando palavras de Santo Agostinho, o Patriarca de Lisboa frisou que “é exatamente pela caridade que nós purificamos os olhos para ver a Deus. Porque Deus é caridade completa. Se não amarmos os nossos irmãos, não conhecemos a Deus e não começamos a nossa eternidade que é o conhecimento de Deus no pleno sentido da palavra, como experiência viva e autêntica daquilo que Deus nos permite ser”.

texto por Nuno Rosário Fernandes; foto por Agência Ecclesia
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