Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
O génio feminino
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O “génio feminino”, de que o Beato João Paulo II tanto gostava de falar e enaltecer, não é, definitivamente, a cópia feminina das qualidades dos homens, da sua maneira de ser, de pensar. E, muito menos, se trata de uma realidade menor. Ele encontra a sua expressão mais excelente na Virgem Maria.

O “génio feminino” é acolher no seu seio a Vida se faz carne e transforma toda a existência - sua e de toda a humanidade. É ser capaz de colocar os pés ao caminho quando se percebe a urgência dos sinais e a necessidade do próximo. É, com perseverança, guardar tudo no coração, sabendo que o sentido dos acontecimentos só mais tarde se há-de plenamente mostrar. É perceber o mistério da salvação, e ser capaz de arriscar viver toda a vida a partir dele e nele. É a insistência, junto de Jesus, para fazer o milagre, e a recomendação, junto dos homens, para realizarem a vontade do Senhor. É ser capaz de caminhar, no meio dos discípulos, de escutar e pressentir tudo, sem nada perder. É estar de pé, junto da cruz - sofrendo, mas de pé. É deixar que o discípulo a receba em sua casa - Ela que tinha recebido a Deus no seu ventre. É ser capaz de guiar a Igreja ao longo dos séculos, porque sua imagem e perfeita realização, no caminho da santidade. E tudo isto sem nunca se perder em amores divididos, mas antes multiplicando e fortificando o Amor único de que o próprio Deus a tinha feito depositária para a história da humanidade.

Nestes dois mil anos, a Igreja foi recebendo a sua forma da Virgem Maria. É certo que a Pedro coube a missão de dar testemunho do Ressuscitado, de anunciar o Evangelho e de celebrar os mistérios da salvação. Mas que seria da Igreja só com Pedro e sem o “génio feminino” da Virgem, concretizado e vivido, ao longo dos séculos, nas suas várias dimensões, em tantas mulheres, de ontem e de hoje?

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