Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
Paulo VI
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Se tudo correr como previsto, Paulo VI é proclamado beato pelo Santo Padre Francisco, hoje 19 de Outubro, no início da celebração de encerramento do Sínodo Extraordinário dos Bispos sobre a Família.

Não termina o processo para a canonização de Giovanni Battista Montini, que apenas terá o seu final quando for apresentado à veneração de toda a Igreja universal. Contudo, desde agora, o Papa do Concílio Vaticano II e da encíclica Humanae Vitae, das primeiras viagens apostólicas fora de Itália, e em particular a Fátima, em 1967, pode ser venerado liturgicamente em determinadas dioceses, e invocada, também na liturgia da Igreja, a sua intercessão junto de Deus.

Colaborador próximo dos Papas Pio XI e Pio XII, mostrou-se trabalhador incansável e fidelíssimo. Arcebispo de Milão, quis estar junto dos operários e dos pobres, e a toda a gente anunciar o Evangelho, numa grande iniciativa missionária que envolveu toda a diocese.

Filho, irmão e amigo de políticos italianos, sempre interveio na vida pública do seu país (por onde passava nesses tempos do pós-guerra a verdadeira divisão entre o ocidente e o mundo soviético) e do próprio mundo (basta recordar que foi o primeiro Papa a dirigir-se à Assembleia Geral das Nações Unidas).

Padre Conciliar, foi a sua intervenção que deu novo fôlego ao Concílio Vaticano II, quase caído num impasse em Dezembro de 1962.

Eleito Papa, quis chamar-se com o nome do Apóstolo das Gentes, para que não apenas as suas palavras e os seus gestos, mas toda a sua pessoa fosse anúncio do Evangelho. Homem do diálogo, correu o risco de escutar e de não ser escutado. Fiel a Jesus Cristo, várias vezes tomou decisões pouco populares e contra a moda da maioria.

S. João XXIII foi o profeta que rasgou caminhos. S. João Paulo II transmitiu ao mundo inteiro a energia da sua vida com Deus, o entusiasmo e a alegria da fé, que vive sem medo no seio da história. Mas o rosto da Igreja dos finais do séc. XX e destes inícios do séc. XXI foi-lhe conferido por Paulo VI.

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