Na Tua Palavra |
D. Nuno Brás
Política espectáculo
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Há dias, um amigo dizia-me que este nosso sistema político é representativo não pelo facto de os políticos representarem os cidadãos por quem foram eleitos e o seu modo de ver o mundo e de viver, mas pelo facto de estarem constantemente a representar um papel de teatro para que os meios de comunicação possam falar deles e dar-lhes espaço.

Na verdade, muito longe da “democracia parlamentar”, vivemos hoje tempos do que se pode chamar “política espectáculo”. Hoje, são aqueles que conseguem dar espectáculo que ocupam a “ribalta do poder”. Fazem-no seja porque se conformam com as leis mediáticas e constantemente produzem “acontecimentos de que vale a pena falar”, seja porque infringem constantemente aquilo que os media ditam como “comportamento correcto”. Ao fazê-lo, levam os media a, mostrando-se muito escandalizados, oferecerem-lhes constantemente espaço: usam o mesmo sistema dos primeiros, só que o fazem por razões contrárias.

Ambos têm uma coisa em comum, para além do uso dos media: de pouco se importam, de facto, com a vida dos seus eleitores: trata-se, simplesmente, de manter um poder pelo gosto de ter poder.

A grande maioria das pessoas está farta deste sistema “político-mediático-económico”, qual carrocel de feira que brilha e que gira, que seduz as crianças mas que conduz a lado nenhum. Facilmente irá atrás de quem for contra este sistema, apenas porque ser contra ele; nunca por ser a favor de coisa alguma.

Não sei, sinceramente, como poderemos sair deste círculo vicioso em que caiu a nossa democracia ocidental. Mas é urgente encontrar essa saída, sob pena de este nosso mundo ter os dias contados, e não ser ainda Jesus Cristo a vir aí, no fim dos tempos, para lhe colocar um fim.

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