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Já falta pouco?, por Adelina Castelo ? Professora
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Uma visita é sempre ocasião de dar e receber. Neste caso, é natural que recebamos muito mais do que o que damos. Receberemos a oportunidade de experimentar de perto a humildade e a amabilidade do Santo Padre, o consolo das suas palavras sempre tão acessíveis, amavelmente exigentes e, sobretudo, irradiadoras da luz própria da Verdade), a ‘força’ das suas bênções e orações tão necessárias aos Portugueses, nos tempos difíceis que atravessamos…
No entanto, também temos de dar muito, até porque, neste caso, a nossa capacidade de receber também dependerá do que dermos. O que daremos? Como nos prepararemos? Podemos oferecer muitas horas de trabalho bem feito, as dores físicas e morais que fazem parte da nossa vida, muitas Avé Marias, o esforço de animar outras pessoas a participarem nos encontros com o Papa, o carinho de recebê-lo bem e, eventualmente, também lhe poderemos agradecer a sua visita através de uma carta, etc., etc, … Se muitos rezarmos e trabalharmos pela intenção; “frutos da visita do Papa”, Deus não “resistirá’ e nós, os nossos familiares, os nossos amigos e todos os Portugueses receberemos graças incontáveis – algumas serão mais visíveis; muitas delas ser-nos-ão mostradas por Deus quando Ele quiser. O importante é semear, com a certeza de que Deus não deixa que nada se perca.
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