Missão |
Diana Gilberto, Associação Equipa d’África
“Moçambique é uma terra rica e abençoada, um país onde tudo pode ser possível!”
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Diana Gilberto nasceu a 20 de setembro de 1994, na maternidade da Santa Casa da Misericórdia de Oeiras. Tem uma irmã mais nova, vive com os seus pais e a sua irmã em Carcavelos. Em 2016, fez a formação com a Associação Equipa d’África e no mês de Agosto rumou a Moçambique para um mês e meio de missão.

 

Uma paragem na vida católica

Entre o primeiro e o quarto ano estudou na Escola Básica de S. Pedro do Estoril e ente o quinto e o nono ano de escolaridade na Escola Básica 2,3 de Santo António na Parede. Frequentou a Escola Secundária de Carcavelos no 10º e 11º ano e depois recomeçou o 10º ano e foi até ao 12º ano na Escola Profissional Val do Rio do Estoril onde em 2016 concluiu o seu curso profissional de Técnica Auxiliar de Saúde. Quando tinha quase dois anos de idade foi batizada. “As minhas duas avós (materna e paterna) eram católicas, e a minha avó paterna que vivia em S. Pedro do Estoril mesmo a frente da minha casa, levava-me à Missa no Estoril, ao Domingo. Após termos saído de S. Pedro do Estoril a minha avó teve um AVC e a partir daí nunca mais fui à Missa, tendo ficado parada a minha vida católica. Em 2013 quando fui para a Escola Profissional Val do Rio, sendo uma escola com base Católica, começou-me a ressuscitar o meu lado católico, tendo escolhido como disciplina de opção Ética Cristã. Foi como tivesse dado oportunidade de Nosso Senhor me mostrar o que é ser católica e que podia sempre voltar a segui-Lo. Começou-me a fazer sentido e fui Crismada e fiz a primeira comunhão a 13 Maio de 2016, quando tinha 21 anos”, conta-nos e continua partilhando: “Quando nasci morávamos (os meus pais e eu) em S. Pedro do Estoril, numa casa com um quarto, sala e casa de banho. Por isso quando a minha irmã nasceu, a casa não tinha grandes condições para morarmos os quatro. Com seis anos, em 2000, mudamo-nos para Carcavelos. Gostava imenso de S. Pedro e até agora considero a “minha terra”, mudei de casa mas continuei a estudar na Escola Básica de S. Pedro do Estoril até a quarta Classe. Por ter continuado a estudar lá, custou me menos a adaptação a casa nova.”

 

A formação na Equipa d’África e a partida em missão

Em 2016 fez a formação da Equipa d’África e em Agosto de 2016 partiu por um mês e meio para Meteoro em Moçambique. Considera que rumou à “concretização de um sonho de criança: fazer voluntariado no continente africano”. Relata-nos na primeira pessoa como foi e o que significou para si esta experiência: “Eramos cinco, todos muito diferentes, mas com a noção muito objetiva e focada no essencial. Ficámos na casa de dois Padres Passionistas, responsáveis pela Paróquia de Meteoro, onde demos apoio. Demos explicações á 1ª, 3ª, 4ª e 5ª classe; acompanhamos os padres nas visitas pastorais as comunidades; animamos as missas, e vésperas; ajudamos no centro de saúde (medicina alternativa); realizámos jogos com os jovens; reativámos o centro de jovens; remodelámos a biblioteca e o interior das salas da escolinha. Os meus principais medos e desafios foram o de não estar a altura das novas exigências, não me adaptar à nova comunidade e o de estar fora da minha zona de conforto. Mas nas orações e partilhas em grupo conseguiam ficar um pouco mais irrelevantes. Moçambique é uma terra rica e abençoada, um país onde tudo pode ser possível do qual tenho muitas saudades.”

 

Regresso difícil e sentimentos contraditórios

Considera que regressar a Portugal foi uma “aterragem um pouco difícil e até um pouco contraditória”. “Sabia que era necessária cá, mas também o era em Moçambique. Tinha as minhas emoções à flor da pele e tinha adorado a minha nova experiência de vida, mas sentia-me sozinha. Estava rodeada de pessoas que eu sentia que não me compreendiam. Passado um tempo consegui voltar a "viver" em Portugal com as minhas pessoas. Vim de coração cheio. Cheio dos quatro pilares da Equipa d´África: Entrega, Oração, Serviço e Vida em Comunidade. E vi na equipa missionária estes mesmos pilares que me aproximaram mais de Deus e que em cada dia deu para ver a sua obra. Estou agradecida por estas pessoas e pelos lugares que pode Servir e Receber”, partilha.

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