Lisboa |
Festas do Espírito Santo, em Alenquer
“O Espírito Santo impele-nos a seguir o caminho da fraternidade”
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D. Joaquim Mendes pediu para a devoção ao Espírito Santo não se esmorecer, nem apagar, de Alenquer. No final da procissão, o Bispo Auxiliar de Lisboa sublinhou ainda que “o Espírito Santo cria comunidade”.

 

“O Espírito Santo impele-nos a seguir o caminho da fraternidade, do coração aberto aos outros, da construção da comunidade, da solicitude pelo bem de todos. O Espírito Santo cria comunidade, aproxima-nos uns dos outros, torna-nos mais fortes para enfrentar as dificuldades. Deixai-vos conduzir pelo Espírito Santo, perseverai na fé, conservai esta herança recebida dos antepassados, e que ela seja fonte de unidade e de comunhão das vossas gentes no presente e no futuro”, apelou D. Joaquim Mendes, na tarde do passado dia 9 de junho, no encerramento da procissão nas Festas do Império do Divino Espírito Santo, em Alenquer.

Na ocasião, o prelado saudou “todos aqueles e aquelas que trabalham, para manter vivo este espírito de fé, de convivência, de acolhimento de todos, de festa e de alegria”. “Dou graças a Deus pelo que o Espírito Santo suscita e faz em vós e, através de vós; dou graças a Deus por aqueles e aquelas que devotamente se esforçam para manter viva esta devoção ao Espírito Santo que é uma «marca» da vila de Alenquer e das freguesias do seu concelho. Não deixeis que esta «marca» esmoreça ou se apague, mas que permaneça sempre e cada vez mais viva e mais forte, unindo as gentes de Alenquer naquele dinamismo de fraternidade que só o Espírito Santo pode gerar:  a fraternidade que nos permite olhar-nos como irmãos, onde as nossas diferenças não são um obstáculo, mas uma riqueza e se multiplicam em solidariedade, amizade e alegria”, apontou D. Joaquim Mendes.

 

Três ações

Antes da procissão, durante a Missa na Solenidade de Pentecostes, o Bispo Auxiliar destacou as três ações que o Espírito Santo traz à vida dos cristãos: a novidade de Deus – “O Espírito Santo rompe com os nossos esquemas, com as nossas seguranças, com o nosso horizonte tantas vezes limitado, fechado e egoísta, e projeta-nos no horizonte de Deus, abrindo-nos novas estradas” –, a harmonia – “É o Espírito Santo que faz a harmonia na Igreja, Ele próprio é harmonia. É Ele que constrói a comunhão e a unidade na Igreja” – e a abertura à missão – “O Espírito Santo faz-nos sair de nós, impele-nos para as periferias da existência a fim de anunciar a vida de Jesus Cristo, crucificado, ressuscitado e glorificado. Deixemos que o Espírito nos abra à missão, nos faça sair do intimismo, do anonimato”.

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