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“Oração faz florir jardins onde o ódio do homem apenas ampliou o deserto”

O Papa Francisco sublinhou o poder da oração, destacando que, “contra a maré do mal que cresce no mundo”, a “oração dos justos levanta-se como um dique”. “A oração dos justos é o dique contra o mal. Desde as primeiras páginas da Sagrada Escritura, vemos a presença crescente do mal no coração do ser humano: Adão e Eva desobedecem a Deus e comem da árvore proibida; Caim, o filho primogénito deles, mata seu irmão Abel; um tetraneto de Caim, Lamec, vangloria-se de ter morto um homem que o feriu e um jovem que o pisou, porque – diz ele –, «se Caim foi vingado sete vezes, Lamec sê-lo-á setenta vezes sete». E assim se vai ampliando o mal até ao ponto de Deus Se desgostar de ter criado o ser humano, porque «todos os seus pensamentos e desejos tendiam sempre e unicamente para o mal». Parece um caso perdido! Mas, nas mesmas páginas, temos outra história, menos saliente, mais humilde e devota, que constitui o resgate da esperança: é feita por pessoas capazes de rezar a Deus com sinceridade e de quem Deus Se agrada como no sacrifício de Abel, como Henoc que «andou na presença de Deus e foi arrebatado ao Céu sem ver a morte». E temos Noé que «andava sempre com Deus»: pensar nele levou Deus, não a destruir, mas a salvar a humanidade através do dilúvio. Contra a maré do mal que cresce no mundo, levanta-se como um dique a oração dos justos. Através deles, Deus realiza os seus desígnios na história: o mundo vive e cresce graças à força de Deus que estes seus servos atraem com a sua oração. Esta faz florir jardins em lugares onde o ódio do homem apenas foi capaz de ampliar o deserto. Deus passa através deste «resto» da humanidade que não se rendeu à lei do mais forte, mas colocou a sua esperança em Deus, que pode transformar o nosso coração de pedra num coração de carne”, frisou o Papa, na audiência-geral desta quarta-feira, 27 de maio.

Na Biblioteca do Palácio Apostólico, no Vaticano, saudou os “ouvintes de língua portuguesa”, recordando que “a oração abre a porta da nossa vida a Deus”. “E Deus ensina-nos a sair de nós mesmos para ir ao encontro dos outros mergulhados na prova, dando-lhes consolação, esperança e apoio. De coração, vos abençoo em nome do Senhor”, rezou o Papa.

 

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