Lisboa |
Domingo IV da Quaresma
“Com Deus, tudo pode recomeçar”
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“Ele está sempre disponível para recomeçar com cada um de nós”, garantiu o Cardeal-Patriarca de Lisboa. Na Igreja de Cristo Rei da Portela, D. Manuel Clemente deixou ainda o conselho aos cristãos para lerem, diariamente, a Bíblia e pediu “cuidado” no desconfinamento. “Vamos dar bom exemplo!”, apelou.

Neste Domingo IV da Quaresma, dia 14 de março, o Cardeal-Patriarca pediu “cuidado” no desconfinamento, para que se continue a levar por diante “esta vitória que vamos alcançando sobre a pandemia”, e apelou a uma sociedade “integralmente ecológica” que aponte a uma nova forma de viver. “Temos que aprender a viver de outra maneira, como uma sociedade mais reconciliada com a natureza inteira – nesse sentido mais ecológico e, integralmente, ecológica – e com condições onde a vida de cada um se possa verdadeiramente realizar, preservar. Vamos ter muito cuidado. Vamos dar bom exemplo!”, apelou D. Manuel Clemente, na véspera de serem permitidas, em Portugal Continental, as Missas com a presença da assembleia.

Na homilia da celebração, transmitida pela RTP, o Cardeal-Patriarca frisou que “com Deus, tudo pode recomeçar”, porque “Ele está sempre disponível para recomeçar com cada um de nós”, e desafiou os cristãos a lerem, diariamente, a Bíblia, de forma particular neste tempo em que “ouvimos notícias pesarosas” e “no meio de tantas trevas que se adensam”. “À luz da Palavra, vemo-nos de outra maneira e percebemos que Deus está ali connosco”, reforçou D. Manuel Clemente.

Neste Domingo ‘Laetare’ (Domingo da Alegria), o Cardeal-Patriarca partiu do diálogo de Jesus com Nicodemos, escutado no Evangelho, para apelar a que cada um também se possa encontrar com Jesus, fazendo “dissipar as trevas que se acumulam”. “Às vezes, estas trevas são muito difíceis de dissipar, mas aquilo que Jesus promete a Nicodemos é esta Luz que, n’Ele, Jesus Cristo, irradia como na Sua Páscoa acontecerá definitivamente, para quem quiser captar e nela quiser viver”, referiu.

Neste Domingo IV da Quaresma, que marca uma “etapa importante deste caminho quaresmal”, o Patriarca de Lisboa destacou, na sua reflexão, esta frase do Evangelho – ‘Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna’ – para afirmar: “É este o amor de Deus que se dá em Jesus Cristo totalmente para que, no meio de nós, desponte esta luz definitiva e que nos compensa de tantas trevas em que nós próprios, muitas vezes, estamos encerrados”.

texto por Filipe Teixeira
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