Jornal Voz da Verdade

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Domingo

� procura da Palavra

Que luz para as nossas ruas?

Sempre foi uma tradi��o lisboeta ir ver as luzes de Natal � Baixa e a outras ruas que se iluminam em Dezembro. Percorro-as tamb�m e invade-me, aos poucos, uma tristeza. H� luzes e muitas luzes, bolas e figuras geom�tricas, fachadas com faixas de alto...

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Espera e urg�ncia

Entramos discretamente, sem fogo-de-artif�cio nem badaladas, num novo ciclo lit�rgico. Que n�o �, como dizia um pequenito, a bicicleta do senhor Prior, mas um ano novo para todos os crist�os. Aqueles que vivemos a alegria de celebrar no tempo a vinda...

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� procura da Palavra

Realeza que realiza

Contam algumas pessoas, que na Igreja de S. Domingos da Baixa de Lisboa, existia, antes do inc�ndio de 1959, uma imagem de Cristo-Rei, num trono, de coroa e ceptro na m�o, de cabelos longos e ondulados, qual Lu�s XIV no seu maior esplendor! Certamente...

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Depois do fim, a primavera

O fim da vida, do mundo, das coisas assusta-nos. A consci�ncia de finitude, de perdas sucessivas, da morte como fim, mas tamb�m de uma esperan�a ainda, � descrita de forma po�tica num bel�ssimo conto de Sophia de Mello Breyner Andresen que tem por t�tulo “A viagem”.

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O que sobra, ou tudo?

Costumamos dizer que o importante n�o � a quantidade, mas a qualidade. E � verdade, principalmente quando os frutos s�o poucos, mas at� s�o saborosos, ou a produ��o em massa acaba por desvalorizar o produto. Em contraponto, o evangelho e a primeira...

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De que � feito o amor?

Quando ouvimos pela primeira vez a palavra “amor”? E ela resumiu tudo o que ainda n�o tinha nome mas j� enchia a nossa vida de gra�a e ternura? Palavra pequena para tal grandeza, e sem d�vida a primeira e mais importante. N�o � verdade que...

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V� e vai

Ver � n�o deixar ficar tudo na mesma. O maravilhamento da beleza ou um retrato do horr�vel movimentam a alma, abrem caminhos. Ver � comprometer-se. No primeiro relato b�blico da Cria��o, diz o autor, por sete vezes, que “Deus viu” como tudo era bom.

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A gl�ria de servir

O contraste n�o podia ser maior. Jesus e os disc�pulos, em movimento para Jerusal�m, meta de sofrimento e morte, j� tr�s vezes anunciada por Jesus, e eles, surdos �s suas palavras, sonhando com toda a gl�ria e poder que esperavam do triunfo do Messias.

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Fazer e ser

Nascemos inquietos e curiosos, ansiosos por conhecer e por fazer. As nossas m�os esticam-se no desejo de tocar, de agarrar, de moldar, de dar. Talvez a m�o estendida de Ad�o, que Miguel �ngelo pintou no tecto da Capela Sistina, tenha recebido de Deus, com a vida, o mesmo desejo de criar.

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� procura da Palavra

O amor � um caminho...

“... Que se percorre at� ao fim”, canta um refr�o sul americano. E o caminho torna-se mais importante que o pr�prio fim, na descoberta da alegria vivida com algu�m. Contra a solid�o e o ego�smo, o relato b�blico da cria��o sublinha a voca��o comunit�ria do homem e da mulher.

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Por n�s e para n�s?

Ainda bem que Deus n�o cobra � humanidade os “direitos de autor” de tudo o que � bom, belo e verdadeiro. Pelo contr�rio, fez-nos co-criadores de todos os milagres da vida, cuidadores daqueles que n�o dependem de n�s e respons�veis por aqueles que s� n�s podemos fazer.

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No centro

Em qualquer programa escolar estabelecem-se os conhecimentos fundamentais a adquirir e o modo de os ensinar. Podemos ver o itiner�rio de Jesus com os disc�pulos pela Galileia, como uma verdadeira escola. Feita de caminho, onde a “mat�ria” � dita, e de casa, onde � aprofundada.

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